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quinta-feira, 14 de novembro de 2013

Sol Invictus: O Nascimento do Sol Invencível

Saudações!

Por dias, passei estudando em toda brecha, um assunto que, talvez, para muitos não seja interessante; e com todas as obrigações, não é nenhum pouco fácil estabelecer relações entre o dever e o prazer; voltando ao tema, é bem complexo, derivado e ao mesmo tempo criador. Adiante iremos falar de um assunto pouco ouvido, e consequentemente, pouco falado, até mesmo por preconceito às tradições ancestrais.

Está chegando no final do ano e com ele, no Hemisfério Sul, o verão, de tantas festas de fim de ano, a que mais se destaca é o Natal, e com isso, uma das maiores contribuições culturais para a realização dessas festas, de antes e até depois de Cristo e suas correlações e heranças enaltecem as festas pagãs.


O Culto do Sol Invictus

As festas comemorativas ao Solstício de Inverno, iniciaram-se por diversas culturas, os egípcios já tinham como deus do sol, Aton. O espírito do interior do Sol, foi incorporado pelo antigo culto egípcio de "Amon-Rá" ou Amen Ra. No final das orações cristãs, existe a palavra "Amen" que é nada mais, nada menos que uma referência secreta ao deus sol do antigo Egito e ao Logos Solar. Além disso, o culto ao deus do sol, foi adorado por babilônios, gregos, xamãs e druídas desde o início dos tempos. Os persas e hindus reverenciavam Mitra como a figura e devoção à vitória da Luz contra a Escuridão. Sendo depois levada também pelo Império Romano. No ano 307 D.C., o Imperador Diocletiano, um adorador do sol, estava envolvido na dedicação de um templo à Mitra e foi responsável pela queima da escritura que tornou possível para os últimos imperadores, formular suas próprias versões de "Cristianismo". A partir do imperador Heliogábalo, 222 d.C., também pelo imperador Aureliano, que introduziu um culto oficial do Sol Invicto em 270 d.C., fazendo do Deus Sol a primeira divindade do Império, analogamente à Mitra. Por fim, até Constantino e numa parte de seu império, o culto do Sol Invictus, era o culto pagão oficial do Império Romano até a oficialização do Cristianismo como religião oficial de Roma e assim, do Império Romano, contudo, muitas pessoas hão de duvidar da integridade de Constantino, quando um quesito diz que ele mais se aplicava a ser um mercenário cultural do que a honrar um segmento de coração e fé, sem tirar vantagens disso, se é que me entendem.
Pois o mesmo Constantino, enquanto declarava ser Cristão, mantinha o título de "Pontifus Maximus" o alto sacerdote do paganismo. Suas moedas eram escritas com: "SOL INVICTO COMITI" (COMPROMETIDO AO SOL INVENCÍVEL).
O imperador Constantino tinha o Sol Invicto como a sua cunhagem oficial.

Domingo (Deis Solis), o dia do sol, era considerado pelos Mitraístas um dia sagrado de descanso.
Originalmente, o culto do Sol Invictus, era um título religioso aplicado à três divindades distintas durante o Império Romano: Heliogábalo, Mitra e Sol.
E o Natal que conhecemos, nada mais é que uma adoração ao Festival do Nascimento do Sol Invencível (Dies Natalis Solis Invicti), foi celebrado quando o dia se estendia, após o solstício de inverno, em alusão ao "renascimento" do sol. Enquanto no Hemisfério Norte, é inverso.
O Festival ocorria de 22 à 25 de dezembro.
Muitos pagãos seguem até hoje as festividades e se orgulham de repassá-las aos seus descendentes.


Ave Sol Invictus! Ave Sol Invencível!

Saudações!

Que as festividades comecem, dia 22 de dezembro, no Hemisfério Sul, começará as celebrações ao Solstício de Verão. A grande força de vitalidade do Culto ao Sol Invencível, épocas pagãs que a integração homem-natureza era visível e notável de devoção aos elementos da vida, presentes em sincronia mental, corporal e espiritual.


"Saudai o Sol que desponta
Sob um ridente porvir
Seja o eco duma afronta
O Sinal de ressurgir!
Raios dessa aurora forte
São como beijos de Mãe
Que nos guardam nos sustêm
Contra as injúrias da sorte!"

In Hino Nacional «A Portuguesa», de Henrique Lopes de Mendonça
 

terça-feira, 12 de novembro de 2013

Três conselhos apenas…

Saudações!

Hoje não vos trago certamente ordens, mas sim, ensinamentos, conselhos de alto nível, de um blog português, na qual dispõe dos mais belos ensinamentos, em que tive oportunidade e prazer de regozijar. Portanto, cada texto uso uma linguagem, diferenciado, e por hora uso o belo Português tradicional, língua que poucos podem usá-las ao máximo no proveito de tanta forma gramatical. Confiram abaixo:


" Mas Ega entendia que o Sr. Afonso da Maia devia descer à arena, lançar também a palavra do seu saber e da sua experiência. Então o velho riu. O quê! Compor prosa, ele, que hesitava para traçar uma carta ao feitor? De resto, o que teria a dizer ao seu país, como fruto da sua experiência, reduzia-se pobremente a três conselhos, em três frases — aos políticos: «menos liberalismo e mais carácter»; aos homens de letras: «menos eloquência e mais ideia»; aos cidadãos em geral: — «menos progresso e mais moral». "
Eça de Queiroz, Os Maias


sexta-feira, 8 de novembro de 2013

Adrián Barilari - Barilari 4 (2012)

Saudações!

Que tal uma resenha?

Por algum tempo havia até me esquecido de um dos grandes nomes latinos do cenário Hard Rock / Heavy Metal.

Me perguntei há alguns dias, por onde andas?
Adrián Barilari
E fui atrás, no mestre das pesquisas, por um frenético 'search', pois que me deparo com seu ultimo trabalho, de 2012, eu, ainda sem saber, sem ter escutado, desconfiado, pois ultimamente, geralmente novos trabalhos são sinonimo de péssima música, de mais mídia e marketing do que realmente por vontade de vocação artística. 

Nessa pegada Hard / Heavy, muitos esperam algo mais destrutivo e cheios de solos trabalhados extremamente e com muita força instrumental, mas hoje, estamos falando do argentino, Adrián Barilari e sua banda, atual vocalista de uma das maiores bandas na América Latina e no mundo, Rata Blanca

O álbum Barilari 4, de som refinado, charmoso castelhano, pegadas melódicas, letras românticas, é um prato cheio para os apaixonados.


"Apreciem, vale a pena!"

Adrián Barilari - Barilari 4 (2012)

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Tracklist:
1. Carpe Diem (intro)
2. Caminar a tu lado
3. Cenizas en el Viento (Fernando Ruiz Díaz)
4. Corazón Homicida
5. Gracias
6. Hoy por Hoy
7. Jugar con Fuego
8. Nunca es tarde (Marcelo Corvalan)
9. Siempre... (vas a estar)
10. Sin Mirar Atrás (Fernando Scarcella)
11. Tan Lejos
12. Tu Abismo

terça-feira, 5 de novembro de 2013

Átila, o Huno

Saudações!

Mais uma vez, como sempre faço, produzo um mix de assuntos, assim minha vida é, para não perder a graça e cair na rotina, estudo sobre várias culturas, estilos, gêneros e por ai vai... Portanto, desta vez, trarei uma figura importante do século V e à toda Europa, dos povos bárbaros; denominação romana, aos assim, contrários à ela; Àtila, o Huno; Attila, the Hun, e assim dependendo a origem, seu nome variará.


(~ 406 - 453) 
Átila, o Huno (provável aparência)

Rei dos hunos, povo do leste europeu, nascido em local desconhecido, que passou para a História como o Flagelo de Deus. Liderou a tribo bárbara. Esta tribo, os hunos, habitava a região onde hoje se localiza a Hungria. Comandou várias ações militares no continente europeu. Comandou seu exército na invasão do Império Romano, saqueando e destruindo diversas cidades romanas. Invadiu cidades romanas da região do rio Danúbio e nos Bálcãs. Atacou também, com seu exército, a região da Gália (na atual França). Com a aliança que firmou com outros povos bárbaros, chegou a comandar uma extensa região entre o Mar Cáspio e o rio Reno.
Tentou dominar Constantinopla, porém acabou desistindo em função do grande poderio do Império Bizantino. Exigiu e conseguiu do papa Leão I uma certa quantia de tributos para deixar de invadir e destruir cidades italianas.


Mas quem foi Átila, o Huno?

Átila foi um importante conquistador do século V, famoso pelos ataques que comandou contra o Império Romano. Ele era chefe dos hunos, um povo nômade de origem mongólica. "Átila parece ter sido um comandante astuto e de grande habilidade. Sob sua liderança, os hunos dominaram e aterrorizaram vastas áreas da Europa e da Ásia", afirma o historiador inglês John Warry. Além de habilidosos como guerreiros e de contarem com uma forte liderança, os hunos tinham outra importante vantagem militar: um grande número de soldados, o que era garantido pelas populações que subjugavam, obrigando-as a fornecer homens para o exército conquistador. Átila parecia ter um apetite insaciável por ouro: se recebesse uma boa quantidade do precioso mineral, era capaz de interromper ofensivas e poupar cidades da destruição. Mas há poucas informações confiáveis sobre sua vida, cercada de lendas, e não se sabe ao certo nem onde nem quando ele nasceu.
O que parece certo é que, por volta do ano 434, Átila herdou a liderança de várias tribos desorganizadas e enfraquecidas por disputas internas, conseguindo unificá-las. Ele governou os hunos ao lado do irmão mais velho, Bleda, até assassiná-lo por volta de 445, quando se tornou chefe único de seu povo. Nos oito anos seguintes, Átila liderou seguidas ofensivas na Europa, deixando em pânico o Império Romano do Ocidente. Apesar de ter ficado conhecido como um soberano violento, ele provavelmente não era tão impiedoso como indica a fama que ganhou de seus inimigos. No ano 453, quando preparava um ataque contra o Império Romano do Oriente, Átila morreu, ao que tudo indica de causas naturais. Ele teria então entre 50 e 60 anos. Com a perda do grande líder, a força dos hunos nunca mais foi a mesma.


Cavaleiro temido  

Partindo da Ásia, ele comandou um povo nômade numa devastadora invasão da Europa:

1 - Os hunos são originários provavelmente da Ásia Central. Eles usavam os cavalos com maestria nas batalhas e sabiam tirar proveito de sua enorme habilidade com o arco e flecha. Em fins do século IV, iniciaram uma longa marcha em direção ao oeste. Em seu avanço, forçaram povos bárbaros a fugir e invadir territórios controlados pelo Império Romano.

2 - Átila passou a comandar os hunos no ano 434, quando já haviam ocorrido choques com os romanos. Ele negociou a paz com o Império, que passaria a pagar 300 quilos de ouro anuais aos hunos. Como o acordo parece não ter sido cumprido, Átila iniciou um grande ataque, destruindo cidades importantes na região do rio Danúbio, como Serdica (hoje Sófia, capital da Bulgária).

3 - Por volta de 447, quando devastava a região entre os mares Negro e Mediterrâneo, Átila foi informado das riquezas de Constantinopla (atual Istambul, na Turquia). Decidiu então conquistar a cidade, que só escapou da destruição por ser protegida por grandes muralhas.

4 - De volta à marcha rumo ao oeste, Átila invadiu a Gália em 451. Um de seus objetivos com essa campanha teria sido conquistar o direito de se casar com Honória, irmã de Valentiniano III, que governava o Império Romano do Ocidente. Se o casamento tivesse sido realizado, Átila poderia reinvindicar como dote a posse de metade do Império.

5 - As ambições de Átila, porém, foram frustradas por uma aliança militar entre os romanos e os visigodos, um povo bárbaro de origem germânica. No mesmo ano 451, os hunos foram derrotados pelos aliados na Batalha de Chalons, na região nordeste da França atual. Átila teve que desistir do casamento e se retirou da Gália.

6 - A derrota fez com que os hunos mudassem os planos e invadissem a Itália em 452, aproveitando a fragilidade do semimorto Império Romano. Há o mito de que Átila só não saqueou Roma por causa de um pedido do papa Leão I. O mais provável, porém, é que a falta de suprimentos e as epidemias da região tenham incentivado a retirada dos hunos. Um ano depois, Átila morreria.


Confira mais, no documentário abaixo, produzido pelo History:



Fontes:

Matéria: Picotadeira Animal

Saudações!


Após algum tempo sumido, como sempre, a correria rotineira. Pois, hoje, na verdade, publicarei uma matéria, na qual, não tive tempo, mas já fiz há poucos meses.

Mostrarei a performance do meu esquilo-da-mongólia, carinhosamente, Chiquito Furãozinho, roendo um papel cartonado grosso, mostrando toda sua habilidade, velocidade e precisão, deste roedor, que se tornou para muitos, como eu, um novo animal de estimação.
 




Confira mais no vídeo abaixo:



Mais informações sobre ele:
http://pt.wikipedia.org/wiki/Gerbo
http://revistagloborural.globo.com/GloboRural/0,6993,EEC1708324-4530,00.html