Em meio ao "movimento" punk que explodiu na Grã-Bretanha em, 1976/1977 com o motto "No future", pondo o niilismo e a sonoridade nua e crua na ordem do dia. Duas bandas emergiram na mesma época nas ilhas, da Irlanda, o U2 e, da Inglaterra, formada pelo baixista e vocalista Sting, o guitarrista Andy Summers e o baterista Stewart Copeland, surge o trio The Police.
O Police se inspirava no som da Jamaica que alcançou aquelas bandas no começo dos anos 70 através da Island Records, que apresentou Bob Marley ao mundo, além de Toots and the Maytals, Burning Spear, Third World e Black Uhuru. E ainda no movimento Two Tone, criado na Grã-Bretanha, uma mistura de punk rock, ska e pop com músicos brancos e negros. Os nomes principais são The Specials, The Selecter, The Beat e Madness.
Em 1977, o inglês de Newcastle Gordon "Sting" Sumners, 26 anos, e o americano da Virginia Stewart Armstrong Copeland, 25, formaram o Police com o guitarrista francês Henry Padovani, amigo de Copeland. O grupo lançou o single "Fall out" pelo selo independente IRS fundado por Copeland com Miles, irmão e empresário da banda.
Padovani foi substituído no mesmo ano pelo inglês de Blackpool Andrew James “Andy” Summers, 35, veterano da cena musical, ex-Eric Burdon and The Animals. Copeland também tinha currículo como baterista do grupo americano de hard rock Curved Air. Sting era professor do ensino básico e tocava em grupos de jazz. Não tardou a rolar um contrato com a A&M Records e o lançamento do primeiro single, "Roxanne", em abril de 1978. Música composta no ano anterior por Sting em Paris, inspirado em prostitutas que rodavam bolsinha perto do hotel onde estavam hospedados.
O primeiro LP, "Outlandos d'amour", lançado em novembro de 1978, apresentou o trio ao mundo. Batida de reggae com pegada rock com um pouco de sujeira atribuída à influência do punk. O single "Roxanne" não emplacou nas paradas, só aconteceria quando relançado em 1979, depois da banda fazer uma turnê mambembe pela América, tocando onde fossem aceitos, eles e equipamento amontoados numa van. Roxanne foi então para o 12º lugar e o álbum para sexto na Grã-Bretanha. Além de “Roxanne”, "Can't stand losing you" e "So lonely" se incorporariam ao repertório da banda. Mas havia faixas loucas como "Hole in my life", com improvisos e solo de um sax doido e a mantrica "Masoko tanga".
"Regatta de blanc" (Reggae de branco), lançado em outubro de 1979, trouxe uma banda bem mais afiada pelas longas turnês, com arranjos muito trabalhados. Efeitos de guitarra e baixo, somados à pegada vigorosa de bateria, os agudos de Sting e a qualidade do repertório confirmam o Police como um supergrupo. A faixa-título, instrumental,é uma das minhas favoritas até hoje e valeu um Grammy para a banda, os singles "Message in a bottle" e "Walking on the moon" se destacaram, além de músicas mais estranhas como "On any other day."
Nota do Jason : É neste disco que tem a canção "The Bed's Too Big Without You" ( Faixa 8 ) a canção que supostamente, o Paralamas do Sucesso teria "usado" para compor o Hit "Óculos" nos anos 80 ( A Banda de Herber Vianna afirmou na época que sua influência básica era o The Police )
Bom...na minha opinião, é Plágio mesmo ! os 2 primeiros discos dos Paralamas eram The Police 100% ( João Barone imitava tambem 100% o Stewart Copppeland ! )
"Zenyatta Mondatta" (outubro de 1980) foi considerado pela crítica um dos melhores álbuns de rock da história, número um na Grã-Bretanha e numero três na América. É puxado por uma pérola pop chamada "Don't stand so close to me", a primeira de uma série de canções impecáveis, como o outro hit single "De Do Do Do, De Da Da Da", a instrumental ''Behind my camel'' de guitarras sombrias e as politizadas "Driven to Tears," "When the world is running down you make the best of what's still around," e "Bombs away."
"Ghost in the machine" (Outubro de 1981) transformou o Police num grande sucesso nos Estados Unidos, puxado pelo single "Every little thing she does is magic" e, a seguir, por "Spiritis in the material world", ambas hits certeiros também nas pistas de dança, lembro que Dom Pepe soltava um Police ao final do show no Noites Cariocas e a pista inflamava.
A turnê subseqüente colocou a América para comer nas mãos da banda, mas numa prova de que não ligavam muito para as regras do mercado, eles tiraram parte de 1982 para projetos pessoais. Isso depois de uma turnê que os trouxe ao Brasil onde tocaram para platéias meia bomba.
A volta triunfal aconteceu em junho de 1983 com "Synchronicity", o mais bem sucedido comercialmente, com 8 milhões de cópias vendias na América, puxado pelo megasucesso "Every breath you take", inspirado no clássico "Stand by me", de Ben E. King. Mas o disco contém muitas obras primas como as duas versões da faixa-título, "Wrapped around your finger", "King of pain" e "Tea in the Sahara." Depois de uma turnê bem sucedida em arenas e estádios, eles anunciaram uma parada sabática da qual nunca voltaram.
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Aqui selecionei os melhores na minha opinião, e isso não foi fácil, pois achar o melhor dentro de todos, muito bons à excelente, não seria uma tarefa fácil, como não foi mesmo, gostaria de ter colocado todos os videos, mas como para resumir a trajetória deles, teria apenas que colocar os mais importantes dentro dos importantes.