Saudações!
Por dias, passei estudando em toda brecha, um assunto que, talvez, para muitos não seja interessante; e com todas as obrigações, não é nenhum pouco fácil estabelecer relações entre o dever e o prazer; voltando ao tema, é bem complexo, derivado e ao mesmo tempo criador. Adiante iremos falar de um assunto pouco ouvido, e consequentemente, pouco falado, até mesmo por preconceito às tradições ancestrais.
Está chegando no final do ano e com ele, no Hemisfério Sul, o verão, de tantas festas de fim de ano, a que mais se destaca é o Natal, e com isso, uma das maiores contribuições culturais para a realização dessas festas, de antes e até depois de Cristo e suas correlações e heranças enaltecem as festas pagãs.
Como neste post anterior:
http://artigosecerveja.blogspot.com.br/2013/11/ave-sol-invictus-ave-sol-invencivel.html
O Culto do Sol Invictus
As festas comemorativas ao Solstício de Inverno, iniciaram-se por diversas culturas, os egípcios já tinham como deus do sol, Aton. O espírito do interior do Sol, foi incorporado pelo antigo culto egípcio de "Amon-Rá" ou Amen Ra. No final das orações cristãs, existe a palavra "Amen" que é nada mais, nada menos que uma referência secreta ao deus sol do antigo Egito e ao Logos Solar. Além disso, o culto ao deus do sol, foi adorado por babilônios, gregos, xamãs e druídas desde o início dos tempos. Os persas e hindus reverenciavam Mitra como a figura e devoção à vitória da Luz contra a Escuridão. Sendo depois levada também pelo Império Romano. No ano 307 D.C., o Imperador Diocletiano, um adorador do sol, estava envolvido na dedicação de um templo à Mitra e foi responsável pela queima da escritura que tornou possível para os últimos imperadores, formular suas próprias versões de "Cristianismo". A partir do imperador Heliogábalo, 222 d.C., também pelo imperador Aureliano, que introduziu um culto oficial do Sol Invicto em 270 d.C., fazendo do Deus Sol a primeira divindade do Império, analogamente à Mitra. Por fim, até Constantino e numa parte de seu império, o culto do Sol Invictus, era o culto pagão oficial do Império Romano até a oficialização do Cristianismo como religião oficial de Roma e assim, do Império Romano, contudo, muitas pessoas hão de duvidar da integridade de Constantino, quando um quesito diz que ele mais se aplicava a ser um mercenário cultural do que a honrar um segmento de coração e fé, sem tirar vantagens disso, se é que me entendem.
Pois o mesmo Constantino, enquanto declarava ser Cristão, mantinha o título de "Pontifus Maximus" o alto sacerdote do paganismo. Suas moedas eram escritas com: "SOL INVICTO COMITI" (COMPROMETIDO AO SOL INVENCÍVEL).
Pois o mesmo Constantino, enquanto declarava ser Cristão, mantinha o título de "Pontifus Maximus" o alto sacerdote do paganismo. Suas moedas eram escritas com: "SOL INVICTO COMITI" (COMPROMETIDO AO SOL INVENCÍVEL).
O imperador Constantino tinha o Sol Invicto como a sua cunhagem oficial. |
Domingo (Deis Solis), o dia do sol, era considerado pelos Mitraístas um dia sagrado de descanso.
Originalmente, o culto do Sol Invictus, era um título religioso aplicado à três divindades distintas durante o Império Romano: Heliogábalo, Mitra e Sol.
E o Natal que conhecemos, nada mais é que uma adoração ao Festival do Nascimento do Sol Invencível (Dies Natalis Solis Invicti), foi celebrado quando o dia se estendia, após o solstício de inverno, em alusão ao "renascimento" do sol. Enquanto no Hemisfério Norte, é inverso.
O Festival ocorria de 22 à 25 de dezembro.
Muitos pagãos seguem até hoje as festividades e se orgulham de repassá-las aos seus descendentes.
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